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Diretoria de Educação

CESB - Confederação do Elo Social Brasil

CNPJ: 08.573.345/0001-46

A diretoria de Educação exerce no programa Social do Cidadão uma função vital pois a CESB – Confederação do Elo Social Brasil entende que a Educação possui impacto em todas as áreas de nossa vida, sendo assim uma forma eficiente de antecipar problemas e... Continuar Lendo.

Objetivo D

As atribuições de um Diretor de Educação dentro do projeto Social do Cidadão.

Programa Social do Cidadão
CNPJ: /0001-46


"Movimento Passando o Brasil a Limpo".
A Diretoria de Educação, que exerce no Programa Social do Cidadão uma função vital para a Confederação do Elo Social Brasil, entende que a Educação possui impacto em todas as áreas de nossas vidas, sendo assim uma forma sustentável e eficiente de minimizar riscos à saúde, à segurança, à economia, ao bem estar do meio e à própria educação e de fortalecer a cidadania como um todo, o que faz bem não só para o cidadão como também para o país.
 
A Educação é um direito fundamental que ajuda não só no desenvolvimento de cada indivíduo como também no desenvolvimento de todo um país. Sua importância vai além do aumento da renda individual ou das chances de se obter um emprego, muito mais que isso, ultrapassa a necessidade básica e pode chegar a níveis bem mais avançados da necessidade humana.
 
Falar sobre a importância da Educação é como perguntar qual a importância do oxigênio para nós, pois é através dela que nos preparamos para a vida e é por meio dela que garantimos nosso desenvolvimento social, econômico e cultural.
 
O direito à Educação de qualidade é básico porque assegura o cumprimento de outros direitos e deveres. Sem o conhecimento ou acesso à informação, não podemos saber se temos direito à saúde e bem-estar, a um meio ambiente sadio, a condições adequadas de trabalho e tratamento com dignidade e sem saber como devemos nos portar em sociedade, cumprindo com nossos deveres com responsabilidade, respeitando as adversidades e a coletividade sem esquecer das individualidades.
 
Diversas discussões políticas, mesmo as mais polarizadas e divergentes, concordam sobre uma pauta: investir em educação é saudável para os países. Tal noção foi efetivamente sistematizada pela primeira vez no trabalho do economista vencedor do Nobel em 1979, Theodore Schultz. Ele analisou os efeitos da educação na capacidade de produção agrícola e, consequentemente, em toda a economia, trazendo a resposta para a seguinte questão: investir em educação aumenta a riqueza de um país.
 
A questão da riqueza dos países é estudada há séculos. Adam Smith escreveu sua principal obra, “A Riqueza das Nações”, em que o autor busca cientificamente explicar por que alguns países são mais ricos que outros. Na obra, o pai da Economia (como Adam Smith ficou conhecido) busca explicar, utilizando abordagens condizentes para a época, quais seriam esses motivos, como a proximidade de rios e a capacidade comercial no sentido internacional.
 
No entanto, há muitos outros motivos que levam um país a ser mais desenvolvido do que outro. É nesse sentido que os estudos de Schultz são tão importantes: em um contexto educacional, eles apresentam motivos que explicam esse abismo de riqueza entre nações, além de apresentar possíveis soluções para os países pobres se desenvolverem.
 
No entanto, o caso brasileiro expõe o fato de que a mera alocação de capital para investimentos em educação, sozinha, pode não gerar resultados positivos. No Brasil, cerca de 19% dos gastos públicos são direcionados à educação. Dentre os membros da OCDE, a média gira em torno de 13%. No entanto, o País, historicamente, apresenta umas das piores notas no PISA (uma prova internacional que mede o aprendizado médio de jovens entre 15 anos e 3 meses e 16 anos e 2 meses). Atualmente, o Brasil se encontra na 63ª colocação na prova). Mesmo investindo muito dinheiro em educação (o que faria, segundo Schultz, o país ganhar ganhos de capacidade produtiva), o Brasil se mostra incapaz de distribuir  eficientemente tal capital.

Os impactos de uma Educação de qualidade são extensos e profundos e é por este motivo que a Diretoria de Educação do programa Social do Cidadão se torna ainda mais importante;
 
O impacto no combate à pobreza: Quanto mais as pessoas estudarem, mais oportunidades terão no mercado de trabalho. Uma pessoa que concluiu uma pós-graduação tem 422% mais chances de conseguir um emprego do que quem não se alfabetizou. Quem estuda também ganha mais: o salário de um pós-graduado é 544% maior do que aquele recebido pelos analfabetos. (Pesquisa Você no Mercado de Trabalho da FGV/Instituto Votorantim)

Esse impacto é perceptível em todos os níveis de escolaridade. Se todos os estudantes em países de renda baixa deixassem a escola sabendo ler, 71 milhões de pessoas poderiam sair da pobreza, segundo o relatório de Monitoramento Global de Educação para Todos de 2011. O relatório também mostrou que cada ano extra de escolaridade aumenta a renda individual em até 10%.
 
O impacto no crescimento da economia: Faz a economia crescer.
Uma boa Educação melhora a economia de um país. "Quando olhamos para trás e comparamos o desempenho econômico de 50 países e um grande número de variáveis, o que salta aos olhos é o poder da educação", disse o nobel da Economia e professor da Universidade de Nova York, Paul Romer, em entrevista à Revista Exame.

Os países que priorizam o ensino de qualidade nas últimas décadas, como Coreia do Sul e Irlanda, registram um crescimento econômico acima da média. O relatório da UNESCO mostrou que cada ano adicional de escolaridade aumenta a média anual do PIB em 0,37%.
Com melhores empregos e maior renda, os indivíduos podem consumir mais e dependem menos de políticas públicas contra a pobreza. O aumento da taxa de emprego e do consumo também se traduzem em mais impostos coletados pelo governo, o que resulta, em tese, em melhorias sociais.
 
O impacto na Saúde: Uma mãe que teve acesso à Educação de qualidade tem mais condições de cuidar da saúde de seus filhos, pois é mais sensível a importância da prevenção, da vacinação e de hábitos de higiene, além de saber como procurar tratamento quando necessário. O relatório da UNESCO Monitoramento Global de Educação para Todos mostrou que uma criança cuja mãe sabe ler tem 50% mais chances de sobreviver depois dos cinco anos de idade.

Além de reduzir a mortalidade infantil e diminuir a taxa de fecundidade, a Educação também está relacionada a hábitos mais saudáveis. Indivíduos com maior nível de escolaridade também têm menos chances de serem obesos e de usarem drogas essa relação permanece evidente independente de sexo, idade e renda.

O impacto na violência: Mais do que a pobreza em termos absolutos, é a desigualdade social um dos fatores relacionados à violência. Se a Educação é capaz de impactar na diminuição desta desigualdade, ela também contribui para uma sociedade menos violenta. Além disso, a Educação ajuda a superar a intolerância. O representante da ONU Nassir Abdulaziz Al-Nasser disse em entrevista ao portal Terra que "a Educação é fundamental para tratar da ignorância e desconfiança que estão no cerne do conflito humano. A Educação ajuda a superar estereótipos e intolerância, e a vencer a batalha contra a ignorância."

O impacto no acesso a outros direitos: Está na Declaração Universal dos Direitos Humanos: é por meio do ensino e da educação que se promove o respeito aos direitos humanos e liberdades fundamentais. "A instrução promoverá a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos." (Artigo XXVI)

A socióloga e pesquisadora da Fundação Carlos Chagas, Sandra Unbehaum, comenta que o acesso à Educação permite que os indivíduos tenham consciência e conhecimento de que são sujeitos de direitos, isto é, que possuem direitos garantidos por lei e podem exigir que eles se cumpram. "Sem conhecimento ou acesso à informações, como posso saber que tenho direito à saúde e bem estar, tenho direito ao meio ambiente sadio, tenho direito a condições adequadas de trabalho, tenho direito a ser tratada com dignidade?", diz.

O impacto na proteção do meio ambiente: quando forma cidadãos mais conscientes dos impactos de nossas atividades sobre a natureza, a Educação ajuda a preservar o meio ambiente, educando as pessoas para decisões sustentáveis, que satisfazem as necessidades presentes sem prejudicar as gerações futuras.

O impacto no aumento da felicidade: as pessoas que estudam mais também se dizem mais felizes do que aqueles que não estudaram ou não puderam estudar. O estudo da OECD, "Quais são os benefícios sociais da Educação?", mostrou que a satisfação pessoal entre as pessoas que estudaram até o nível superior é maior do que a satisfação das pessoas que pararam no Ensino Médio.

O impacto no fortalecimento da democracia e a cidadania: além de formar cidadãos mais críticos e conscientes de seus direitos, a Educação também colabora para que a sociedade cumpra seus deveres cívicos. Entre os jovens, o nível de escolaridade também está relacionado à taxa da população que vota. O estudo da OECD, "Quais são os benefícios sociais da Educação?", fez um levantamento em 27 países e mostrou que 80% dos jovens com ensino superior vão às urnas, enquanto o número entre aqueles que não têm formação superior cai para 54%. O estudo também concluiu que os adultos mais escolarizados também são mais engajados socialmente.

O impacto na ajuda a compreender o mundo: Uma boa Educação tem resultados abrangentes: contribui para o crescimento econômico do país e para a promoção da igualdade social, mas seu impacto também é decisivo na vida de cada um.

Existe ainda a crença que estudar é apenas uma maneira de abrir portas para o mercado de trabalho, "É como se as pessoas tivessem a ilusão de que um certificado significa uma educação de fato, mas isso não se traduz na capacidade fundamental de a pessoa perceber criticamente o que acontece a sua volta, comunicar os outros a respeito de suas ideias, criar coisas no seu dia a dia", enumera Ana Lucia Lima, diretora executiva do Instituto Paulo Montenegro e conselheira do Educar para Crescer. Engana-se quem imagina que refletir sobre o mundo em que vive só é importante para acadêmicos ou intelectuais. "A coomprensão de mundo é importante para qualquer ser humano", explica Ana Lima. "Aquilo que posso fazer por mim, pela minha família e pela minha sociedade se torna realidade a partir do conhecimento que possuo, que me permite entender o que acontece a minha volta e me permite atuar de maneira significativa em qualquer contexto que eu viva", completa.

A importância dos estudos deve ser considerada independente da classe social. Em uma família de classe média, o acesso a cultura, a viagens e outros elementos complementam aquilo que a escola oferece. Nas classes sociais mais baixas, que geralmente possuem menos acesso a informações e oportunidades, a escola deve ser ainda mais relevante. "Para eles, a escola possivelmente é a principal porta de acesso ao conhecimento, à cultura e à experiências que farão toda a diferença como cidadãos.


Pelo que se percebe, o problema do Brasil não está atrelado ao investimento referente a educação, pois este é maior do que os valores investidos por outros países, e sim, na forma como está sendo administrado este investimento. A solução está em 3 pontos: 1° Melhorar a qualidade na formação de professores em nível de graduação e pós graduação, incentivando (financeiramente) e facilitando a continuidade das formações em mestrado e doutorado; 2º reformular todo o currículo escolar para que forme cidadãos prontos para a vida e saibam lidar com as situações do dia a dia de forma sustentável, que tenham competências para serem pessoas proativas, resilientes, criativas, saibam administrar as áreas mais importantes da sua vida como a emocional, a financeira e relacionamentos. 3º reciclar todos os professores e profissionais das escolas da rede pública para que entenda qual a sua missão dentro de uma escola e caso exista resistência às mudanças seja substituído por professores ou profissionais que tenham o mesmo entendimento.
 
Não bastaria todas estas mudanças se na administração dos recursos públicos não houver responsabilidade, honestidade e civilidade para fazer com que as engrenagens dessa máquina tão poderosa que é a educação não estiverem funcionando como acontece atualmente em que muitos escândalos de desvio de verbas atingindo até mesmo a merenda dos alunos. 
 
Desta forma o diretor de educação do Programa Social do Cidadão atuará nestas duas frentes de trabalho, primeiro o mapeamento e acompanhamento de toda verba destinada a educação, quer seja ela municipal, estadual ou federal e ao mesmo tempo atendendo reclamações de alunos contra seus colégios e porque não dos professores contra os alunos, já que hoje somos sabedores das dificuldades que um professor tem em manter uma sala de aula, visto que o Conselho Tutelar via de regra não tem uma atuação tão forte como deveria ter em cima dos pais dos alunos, o que o Diretor de Educação do programa Social do Cidadão, saberá fazer.

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